Química do Amor

Hoje eu estava revirando algumas coisas aqui e encontrei um trabalho que fiz no primeiro período de facul, sobre a química do amor! Vivemos falando sobre rolar química e tal em um relacionamento, mas na verdade existe mesmo essa tal química dentro do nosso corpo e ela se dá por hormônios que existem nessa máquina perfeita que Deus criou.

Do ponto de vista fisiológico, um casal passa do estado de amor romântico encharcado de Dopamina para a relativa serenidade de uma união induzida por Oxitocina. Esse é um hormônio que favorece o sentimento de conexão, de ligação, liberado quando abraçamos o nosso parceiro de longa data, nossos filhos ou abraçamos nosso bebê. Tudo comprovado cientificamente como todo Biólogo adora falar! Hahaha. Com a ajuda de imagens de ressonância magnética, os pesquisadores mostravam aos apaixonados duas fotos, uma neutra e outra da pessoa amada; quando cada participante olhou seu eleito, as partes do cérebro ligadas à recompensa e ao prazer (a área ventral e o núcleo caudado) se iluminaram devido ao efeito dos hormônios.

Já a Psicologia Evolucionista enfocou a simples habilidade de sobreviver. Sua hipótese é a de que tendemos a considerar atraentes e assim eleger como parceiros, as pessoas que nos parecem sadias.

É claro que existem os tais hormônios e a evolução... mas que a tal química é difícil de explicar isso é, nós só sabemos que às vezes rola química e às vezes não. O abraço não encaixa, o beijo sei lá, falta alguma coisa... aí fazer o quê né?! O jeito é, ou partir para outra ou então insistir, insistir, insistir até que a química talvez se faça presente (segundo um amigo meu, tudo pode ser configurado da melhor forma, até o beijo)... E se não fizer pelo menos a FÍSICA, ah essa sim se fará presente...

                                         A ciência pode explicar de que modo o amor afeta nosso cérebro – mas não seu misterioso funcionamento em nosso coração.

E para quem quiser ler a super matéria ela se encontra completa e com detalhes da pesquisa na revista National Geographic Brasil - Ed.71 - Fevereiro 2006. Editora Abril.